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Ensino Profissional



Ensino Profissional
Há 30 anos a co construir projetos de vida!


Falar do Ensino Profissional é revisitar de uma experiencia educativa e formativa, que na sua génese, há quase 30 anos atrás, foi implementada numa lógica de projeto-piloto, que agora tantas vezes, e bem, utilizamos para outras iniciativas do nosso sistema educativo, ancorado numa grade convicção: a Escola tem de ser o espaço, o momento e a oportunidade para, de forma próxima e naturalmente diferenciada, para que cada aluno, com as equipas pedagógicas, co construam os seus projetos de vida!

Esta premissa, com a qual todos concordamos, parece fácil de operacionalizar mas, de facto, não o é. E a história do Ensino Profissional, que teve o seu suporte concetual, na materialização de uma resposta individualizada, sobretudo para os alunos que não encontravam resposta no resto do sistema educativo para o seu projeto de vida, suportou, durante muito tempo, uma imagem de resposta educativa e formativa de segunda oportunidade associado a nível de rigor, e exigência, que, em nada, correspondem à realidade da sua operacionalização.
Fazer acontecer, todos os dias, Ensino Profissional, e aprendizagens significativas, é exigente para as equipas pedagógicas, alunos, empresas e restantes parceiros que, além das aprendizagens previstas para qualquer aluno de outra modalidade do Ensino Secundário, ainda desenvolve uma componente Tecnológica, especifica para cada saída profissional, desenvolvida em estreita articulação com o tecido económico e social, exigindo, a todos uma disponibilidade, e capacidade de articulação muito elevadas. Viver Ensino Profissional implica, em grande medida, foco e exclusividade.

Passados quase 30 anos, deste projeto piloto, tivemos a migração do Ensino Profissional da margem para o coração do sistema. Falamos de uma modalidade que em 2006 representava cerca de 37.000 jovens, e 11% do Ensino Secundário*1, e que, no ano letivo 2016/2017 é a opção para mais de 108.000 alunos, representando já cerca de 32%*2, tendo ainda um caminho de crescimento, até, em conjunto com as outras modalidades de dupla certificação, atingir a meta dos 50% da totalidade dos alunos do Ensino Secundário para a qual nos comprometemos com os nossos parceiros Europeus.

E este caminho de crescimento, gradual mas sólido, foi alicerçado, num conjunto de características únicas que o Ensino Profissional oferece, nomeadamente: uma estrutura modular e flexível que respeito pelos ritmos de aprendizagem de cada um dos seus alunos, situações de aprendizagem desenhadas em projetos integradores, ligação ao tecido socioeconómico local, proximidade e, fundamentalmente, uma Escola com sentido!

É neste paradigma que as Escolas Profissionais de Portugal, e em particular a Escola Técnica Profissional da Moita, tem vindo a desenvolveram, com especial intensidade nos últimos dois anos letivos, processos de reflexão sobre a sua ação, procurando, por um lado, uma evolução na operacionalização das situações de aprendizagem e, por outro, a aceitação de uma disrupção necessária, em algumas dimensões das nossas atividades âncora, que confira maior coerência entre as práticas pedagógicas e o perfil de aluno que queremos construir.
Uma Escola que faz aprender, em vez de ensinar, onde o aluno é construtor do seu projeto de vida; uma Escola como centro de investigação e desenvolvimento na ação, promotora de uma comunidade aprendente global; uma Escola onde as competências digitais são transversais e onde o aluno é utilizador/produtor de tecnologia e uma intencionalidade em todos os processos de aprendizagem, são os desígnios da nova Escola que estamos, dia a dia, a edificar.

Numa leitura superficial parece que esta mudança, ou evolução, é simples, afinal não existe nada de novo, pelo menos do ponto de vista concetual. Existe sim, uma diferença significativa, na operacionalização. Onde tudo é pensado a partir do essencial – que perfil de cidadão queremos desenvolver (cidadão e futuro profissional de uma determinada área)? E para a construção desse perfil que situações de aprendizagem temos de promover? E nessas situações de aprendizagem estamos a incorporar os sonhos que estão plasmados nos projetos de vida de cada um dos nossos alunos? E para que essas aprendizagens se tornem significativas como é que organizamos o nosso tempo e espaços pedagógicos? Temos as ferramentas e um sistema de avaliação formativa e formadora? As evidências do processo de aprendizagem são os resultados de aprendizagem de cada aluno? As competências transversais que a sociedade contemporânea nos exige estão incorporadas, de forma transversal, nas situações de aprendizagem? As empresas são apenas recetoras dos nossos alunos ou, efetivamente, constroem o aluno, tanto como cidadão e como futuro profissional?
É por tudo isto que se trata de uma equação complexa. Muitas vezes pensamos: “nós já fazemos assim”. E é verdade, mas quase sempre é de forma pontual e isoladamente. De forma intencional, articulada e permanente já o estamos a fazer?

Pela origem do Ensino Profissional, pelo seu atual posicionamento no sistema nacional de educação e as suas perspetivas de futuro que, todos, e em conjunto, devemos mobilizar a nossa disponibilidade para estudar, discutir e analisar esta modalidade de educação que hoje responde a todo o perfil de alunos e que, cada vez mais, é a primeira opção dos nossos jovens que terminam o 9.º ano de Escolaridade.  

E o reconhecimento do Ensino Profissional não se esgota nos alunos e nas suas famílias. As empresas, parceiras estratégicas no diagnóstico de necessidades, e de operacionalização do Ensino Profissional estão, cada vez mais, disponíveis para investir, de forma comprometida, e estruturada, nesta modalidade. O Projeto Piloto Qualificar para Crescer, entre o Pestana Hotel Group e a Escola Técnica Profissional da Moita, cujo vídeo de apresentação partilhamos através do código QR infra, é um dos grandes exemplos desse compromisso para a área da Restauração mas mais empresas, de referencia nacional, estão a investir neste tipo de relações mais profundas como é caso do Grupo José Avillez, o El Corte Inglês, ambos igualmente para a área de Restauração, e em desenvolvimento com a Lisnave, para a área da Soldadura, e o Grupo José de Mello Saúde para a área da Saúde.

Uma modalidade de qualificação que acrescenta valor aos seus alunos, que sente e coloca algo nos seus corações, e eles à modalidade, que se reconstrói em ação, à luz da rápida, e volátil, evolução da nossa sociedade que, de forma sólida, reforça, todos os anos, o seu compromisso na construção de uma sociedade melhor.

Cabe, a todos nós, trazer, cada vez mais, o Ensino Profissional para a agenda reflexiva sobre o Ensino/Educação, atualizando assim imagens menos atualizadas que possamos ter sobre esta modalidade e, não menos importante, convocando que não conhece para vir conhecer esta modalidade visitando as Escolas com Ensino Profissional.


Bem-vindos ao Ensino Profissional!


Alexandre Oliveira
Presidente do Conselho Diretivo
da Escola Técnica Profissional da Moita
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