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O flagelo dos trabalhos de casa



Pergunta:

"Estamos muito preocupados com o Simão porque temos a impressão que os trabalhos de casa esticam, todos os dias, e chegámos ao cúmulo de ter trabalhos de casa para nós, pais, sem percebermos muito bem porquê)..."
 
Ana Paula, mãe do Simão, de 7 anos

 
 
Resposta de Eduardo Sá:

Cara Ana Paula,

Como sabe, tenho as maiores reservas em relação aos trabalhos de casa. Não porque seja contra o facto das crianças trabalharem, claro. Mas porque acho que elas já trabalham demais. Têm aulas demais, recreios de menos, ateliers de tempos livres em excesso (que acabam por ser atividades escolares, parte II), atividades extra-curriculares para além do razoável, etc. Ora, como imagina, trabalho demais é amigo do stress crónico com que as crianças vivem. Faz mal à saúde, portanto, e (sobretudo!) impede-as de brincar. Quando os trabalhos de casa são assim, que mais-valia trazem à aprendizagem das crianças - perguntará você? Uma única: elas aprendem a odiar a escola, rapidamente. É isso é trágico!

Sendo assim: trabalhos de casa, sim, mas com conta, peso e medida. Trabalhos de casa em formato XXL merecem que os pais façam uso da sua qualidade de "entidade reguladora" de escolas trapalhonas. Trabalhos de casa só para pais, daqueles de papel passado (como, agora, se usa), no caso de não serem recomendações, parcerias engraçadas a 4 mãos entre a família e a escola, ou coisas do género, não obrigado!

Mas vamos imaginar que o seu filho tem escola em doses sensatas e que, ao chegar a casa, lhe diz que tem trabalhos de casa para fazer. Em primeiro lugar, está proibida de utilizar a fórmula mais do agrado das mães! Qualquer coisa como: "primeiro, faz os trabalhos casa; e, depois, brinca...". Isto porque se as crianças brincarem primeiro e lhes guardarmos 30 minutos, antes do banho, para os trabalhos, chega muito bem. Depois, porque brincar limpa a cabeça (aliás, na verdade, estica e areja a cabeça o que faz com que os trabalhos, a seguir ao brincar, não sejam... "indigestos". A seguir, está proibida de congeminar - as mães a fazerem das suas, outra vez - que "se eu não estiver ao lado dele, o meu filho nunca faz os trabalhos". Lembre-se dos direitos adquiridos da função pública e veja quem é que abre mão de privilégios de livre vontade e com um sorriso nos lábios... Finalmente, 30 minutos são 30 minutos! Se a criança deu para fazer de rebelde, não se preocupe. Quem não faz os trabalhos no tempo devido, mesmo que queira, já não os faz. Há sempre uma desculpa "almofadada" que pode dar à professora, duma primeira vez. À segunda, se o seu jovem rebelde decidir fazer consigo um "braço de ferro" ele que, depois dos 30 minutos que desperdiçou, se "amanhe", no dia a seguir, com a professora, e vai ver como ele vai começar a fazer uso do seu direito à indignação com mais maneiras...
 
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